quarta-feira, 16 de março de 2011

POEMA: POETA, POESIA, POETAR (Deomídio Macêdo)

(Deomídio Macêdo – Salvador – BA, 16-03-2011).

Eis que os poetas e poetisas saíram a semear.
E enquanto semeavam uma parte das poesias caiu ao pé do caminho em rascunhos amassados, guardanapos de bares. Vieram os garis ágeis trabalhadores e as jogaram em um balde de lixo qualquer.
E outra parte caiu nas gavetas dos esquecimentos. As poesias eram férteis, poderiam germinar crescer dar bons frutos, mas foram queimadas nos abafamentos dessas gavetas.
E outra caiu em blogs, sites, panfletos, livros... vieram os leitores e devoraram-na; e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta,
Quem tem ouvidos de ouvir, ouça:
Os poemas têm que ser poetados, declamados, divulgados.
Poetas, poetisas vamos retirar a candeia debaixo do alqueire e mostrar os poemas para que todos possam ler.
Poemas que fazem a diferença, que possam transformar e elevar o homem para as esferas siderais em busca do Pai Maior e com isto modificar este planeta para melhor;
Poemas que tenham temas importantes para a humanidade.
Não precisamos nos preocupar com as críticas, elas sempre irão aparecer a favor ou contra, é o resultado do ofício.
Descubra o seu estilo, o modo de você poetar, declamar, pincelando seus pensamentos em folhas que os transformarão em pássaros que possam voar entre as estrelas.
E para que sua missão seja cumprida caberá a cada poeta, poetisa produzir trinta, sessenta ou cem por um.
A sua consciência será seu guia.
(Poema baseado na parábola de Jesus: “O Semeador saiu a semear”) (Mateus, XIII, 3 a 9).

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